A empresa insiste em impor reajuste zero nas cláusulas econômicas, além de querer mudar a aplicação da regra para o grau de insalubridade dos empregados, o que pode reduzir salários em até 27%. Por unanimidade, a categoria rejeitou a proposta em assembleias feitas em todo o Brasil. Em nota, a FENADSEF pontuou que as justificativas da EBSERH sobre os reajustes e a insalubridade já foram rejeitadas pelas entidades sindicais e a comissão dos empregados (as).
Alessandro Cerqueira, Coordenador de Políticas Públicas do sindicato e também representante dos empregados da EBSERH-BA nas negociações nacionais, convocou os colegas a participarem da mobilização. “Há uma indisposição evidente em dialogar sobre as propostas colocadas na mesa de negociação pelas entidades”, afirmou. As 65 cláusulas resultantes de discussões e debates entre os trabalhadores e seus representantes sindicais foram rejeitadas quase na totalidade: desse total, apenas 13 pontos foram acatados.
Os empregados da EBSERH, que acompanham desde o início o processo de negociações do ACT, decidiram que é hora de aumentar a pressão. Em março a categoria realizou um dia nacional de lutas para chamar atenção da empresa e da sociedade. Os empregados que atuam na linha de frente do combate à Covid-19 vem enfrentando seu maior desafio na crise sanitária instalada no Brasil enquanto sofrem com o sentimento de desvalorização por parte da administração da EBSERH. Além de negar qualquer reajuste ainda insistem na retirada de direitos fundamentais assegurados no ACT da categoria.
A greve é o último recurso que os trabalhadores dispõem para buscar reverter essa posição da empresa de querer continuar retirando direitos de quem está na linha de frente no combate diário contra a Covid-19. Junte-se a esta luta! 13 de maio é dia de GREVE na EBSERH.