05/08/2020 – Neste 5 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Saúde. Em 2020, a data ganha uma triste relevância, em função da pandemia de COVID-19 que chegou ao Brasil em fevereiro deste ano e de lá pra cá já matou quase 100 mil brasileiros. Vidas que poderiam ter sido poupadas, se o país não fosse governado por Jair Bolsonaro, um presidente genocida e irresponsável, que não tomou as medidas necessárias para a contenção da doença.
O Ministério da Saúde é um exemplo claro dos retrocessos que estão em curso no setor. Está próximo de completar 90 dias sem um titular no cargo. O último ministro da pasta, Nelson Teich, pediu demissão em 15 de maio, antes mesmo de completar um mês no seu posto. Em seu lugar assumiu interinamente um general, Eduardo Pazuello.
Sob comando de Pazuello, o ministério abandonou a defesa do distanciamento social mais rígido e passou a recomendar tratamentos para a COVID-19 sem aval de entidades médicas e científicas, como o uso da hidroxicloroquina. A pasta ainda perdeu técnicos com décadas de experiência no SUS e nomeou militares para cargos estratégicos.
O resultado é o que se vê: o Brasil segue ocupando o segundo lugar com maior número de mortes e casos do novo coronavírus no mundo (perde apenas para os Estados Unidos, governado por Donald Trump, influência confessa de Bolsonaro).
O dia de hoje faz referência a um importante personagem: em 5 de agosto de 1872, nascia Oswaldo Cruz, um médico, sanitarista brasileiro e um nome central no combate às epidemias brasileiras, como a febre amarela, peste bubônica e varíola.
Além de homenagear Oswaldo Cruz, o SINTSEF-BA quer reafirmar nesse dia o seu compromisso de continuar atuando em prol do SUS e seu fortalecimento, na valorização do serviço público e proteção dos seus trabalhadores, na fiscalização, na formulação de políticas na área da saúde e na gestão do sistema, assegurado pela Constituição Federal de 1988.
(com informações da CUT e Estadão)
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