Em conjunto com as entidades que defendem os interesses dos trabalhadores, o trabalho não para, mesmo no isolamento. Esta semana, por exemplo, duas instâncias deliberativas da CONDSEF/FENADSEF reuniram-se por videoconferência para construir uma agenda de atividades em defesa dos servidores e serviços públicos. A reunião da Direção Nacional foi na segunda-feira, 13, enquanto a do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) aconteceu nesta quarta, 15. Na pauta, os desafios e reivindicações urgentes em defesa dos servidores e serviços públicos, e também demandas pontuais dos setores que estão atuando na linha de frente do combate à Covid-19.
As entidades têm se esforçado para garantir que os trabalhadores não sofram impactos financeiros, estando ou não escalados para o regime de teletrabalho, e quer assegurar também o fornecimento dos equipamentos e insumos necessários para a proteção daqueles que continuam atuando em atividades externas e internas.
Levantamento recente aponta que pouco mais de 43% dos servidores do Executivo estão em atividade de teletrabalho. Mas a CONDSEF/FENADSEF avalia que é possível garantir que mais trabalhadores cumpram essa jornada. O SINTSEF-BA tem pressionado os órgãos de sua base para que acatem as normas de segurança exigidas pelas Organizações de Saúde para evitar o contágio dos trabalhadores. Encaminhou ofícios a órgãos como CEPLAC, EBSERH e INCRA contendo reivindicações neste sentido.
Na linha de frente, há uma preocupação com trabalhadores considerados de risco e que seguem sem conseguir cumprir o isolamento recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e seguido pelo Ministério da Saúde e diversos governadores e prefeitos em todo o Brasil. Em algumas cidades o isolamento ultrapassa 53%, mas estima-se que a margem ideal para evitar colapso no sistema de saúde seja de um isolamento social com engajamento de 70%. A Condsef/Fenadsef estuda a criação de um canal nacional exclusivo para denúncias de segurança do trabalho durante a pandemia.
(com informações da CONDSEF/FENADSEF)