05/06/2019 – Será lançado nesta quinta-feira, 06 de junho, às 14h, na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, o Comitê Baiano em Defesa da Previdência Pública. O evento acontecerá no Auditório Góes Calmon, na Assembleia Legislativa da Bahia, no dia 6 de junho, às 14h, quando também será lançada a Frente Parlamentar Baiana em Defesa da Previdência Pública. O Comitê é uma iniciativa das Centrais Sindicais, como a CUT, Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e ANFIP.
A Reforma da Previdência de Bolsonaro é machista e contra os mais pobres. A média das aposentadorias de quem contribuiu todo mês para o INSS no Brasil é de quase um salário mínimo. No entanto, o governo Bolsonaro e seu ministro da Fazenda Paulo Guedes querem que a sociedade acredite de que a Previdência está quebrada e a culpa é da classe trabalhadora. Bancos e grandes empresas estão na lista dos maiores devedores da Previdência no país, mas essa dívida bilionária não é cobrada (muitas vezes é até perdoada!). Ao contrário desses sonegadores, a conta sempre chega para os mais pobres, que são obrigados a sacrificar-se ainda mais, com serviços públicos, como os de saúde e educação, ainda mais precarizados com cortes de verbas em nome de um indefinido “saneamento” das contas públicas.
O movimento nacional em defesa da aposentadoria pública e a resistência aos retrocessos propostos pelo governo federal avança em todo o país. Foi lançado nesta terça-feira, 4, o site www.reformadaprevidenciabrasil.com.br , com materiais explicativos sobre a PEC 6 da reforma da Previdência, calculadora da sua aposentadoria, matérias de jornal, ferramenta para pressionar deputados, vídeos e mais.
A Condsef/Fenadsef apoia a iniciativa. “Qualquer mudança em direitos constitucionais conquistados pela população deve ser amplamente informada à sociedade, deve haver diálogo e esclarecimentos didáticos sobre possíveis alterações de regras vigentes. Esse debate não aconteceu. O governo apresentou a proposta de Reforma da Previdência às pressas e assustou a todos, inclusive seus eleitores, que sempre viram Bolsonaro como uma figura contrária à alteração das aposentadorias. Ele não foi eleito para mudar a previdência, em momento algum mencionou essa proposta durante a campanha, pelo contrário. Foi contra a proposta de Temer e, dois meses depois de assumir a presidência, apresentou um texto pior”, comenta Sérgio Ronaldo da Silva, Secretário-geral da Condsef/Fenadsef.
Vamos reagir à perda de direitos conquistados com muito esforço pelos trabalhadores brasileiros! Nenhum direito a menos!
(com informações da CONDSEF)
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