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Entidades preparam-se para a Greve Geral do dia 14/06

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Na próxima semana, o SINTSEF-BA percorrerá sua base, em Salvador, com um carro de som chamando a categoria para a greve. Na sexta-feira, 14/06, dia da greve, os ônibus não deverão circular, com a decisão dos rodoviários de aderir à paralisação. A programação da manhã ainda está sendo definida, mas à tarde haverá um grande ato público às 15h com concentração no Campo Grande, centro da cidade. A greve é mais um instrumento de luta e mobilização para barrar a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e garantir o direito à aposentadoria da classe trabalhadora brasileira. Se aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 006/2019) da reforma  praticamente acabará com a aposentadoria de milhões de brasileiros. É hora de reagir.

Por isso, a CUT e diversas outras entidades e centrais sindicais estarão juntas, nas ruas, para impedir que mais uma tragédia desabe sobre nós. A CUT divulgou o site ‘Reaja Agora’ ( http://reajaagora.org.br/ ), que permite aos trabalhadores e trabalhadoras se informar sobre as principais alterações que o governo quer fazer nas regras da aposentadoria e como elas afetarão a vida de cada um. O site também dá acesso a uma calculadora, o chamado ‘Aposentômetro’, para que todos possam calcular e comparar quanto tempo falta para se aposentarem com as atuais regras e com as regras propostas por Bolsonaro, caso o Congresso Nacional aprove a PEC.

Além disso, também é possível baixar diversos materiais, como panfletos, cards, vídeos e áudios, que podem ser usados para explicar as maldades da reforma em casa, no local de trabalho, nas ruas, nas redes e durante as mobilizações.

O alvo dessa reforma são os trabalhadores, a população, de modo geral. Banqueiros e grandes empresários são os maiores devedores da Previdência (um rombo estimado em mais de R$ 500 bilhões), mas deles nada é ou será cobrado. As novas regras exigirão um tempo mínimo de contribuição que será impossível atingir: para ter acesso ao benefício integral, por exemplo, o trabalhador ou a trabalhadora terá de contribuir por pelo menos 40 anos.

O governo não dá condições de emprego e ainda alterou, com a Reforma Trabalhista, a legislação para criar trabalhos precários. Sem qualquer tipo de estabilidade para o trabalhador, como ele vai conseguir atingir essas exigências e conseguir se aposentar? O governo também mente quando afirma que a Reforma trará o crescimento para o Brasil: esta mesma desculpa já foi usada em ocasiões anteriores e as promessas de prosperidade não se cumpriram.

O SINTSEF-BA estará nas ruas na sexta-feira para dizer NÃO a esta reforma que retira direitos. Junte-se a nós nesta luta para defender o futuro.

 

Núcleo de Comunicação e Imprensa. #Sintsef

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