11/06/2019 – O SINTSEF-BA convoca assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras da EBSERH para esta quarta-feira, 12/06, em Salvador. O local ainda está sendo definido, mas na Maternidade Climério de Oliveira (MCO) a assembleia será realizada às 10h, enquanto a do Hospital das Clínicas (HUPES) ocorrerá às 13h30. O objetivo é apresentar os últimos informes relativos ao processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2021 da categoria, como a deliberação sobre a última proposta da empresa e sobre o indicativo de greve nacional da categoria (aprovado na última plenária nacional do setor, realizada neste final de semana, em Brasília) a partir de 18 de junho. A reforma da previdência e a greve geral convocada pelas Centrais Sindicais para esta sexta-feira, 14/06, também serão discutidas nas assembleias.
Dirigentes do SINTSEF-BA, como Erilza Galvão, Coordenadora de Formação Sindical e também integrante da direção da CONDSEF/FENADSEF, participaram de algumas atividades em Brasília no fim de semana, como a Plenária dos empregados da EBSERH, no último sábado, que deliberou pelo indicativo de greve nacional a partir de terça-feira, 18 de junho. Já Alessandro Cerqueira, novo Coordenador de Políticas Públicas do sindicato e também representante dos empregados da EBSERH-BA nas negociações nacionais, participou da reunião com a Empresa, no dia anterior, sexta-feira, 07/06.
Na ocasião, os trabalhadores pontuaram sua frustração em mais uma vez terem de mobilizar uma greve, diante da insistência da EBSERH em retirar benefícios dos ACTs. Na reunião anterior, a empresa havia encerrado as negociações e se negava a ir ao dissídio. A CONDSEF/FENADSEF, apoiada pelas demais confederações, já solicitou a mediação do Tribunal Superior do Trabalho e esperava proposta melhor da empresa, o que não ocorreu até o momento.
De acordo com a CONDSEF/FENADSEF, a EBSERH propôs as seguintes mudanças na proposta de Acordo Coletivo:
- acordo com vigência de 2 anos;
- 50% do INPC (1,97%) para este período, sem retroativo,
- 40% do INPC (1,58%) a partir de março do ano que vem;
- 0% referente aos benefícios;
- retirada dos 2 dias do abono;
- aceitação da redação da empresa para o acompanhamento dos familiares, com restrição a plantonistas;
- mudança da cláusula 15° da remuneração em dobro.
Durante a Plenária, os trabalhadores rechaçaram as alterações, alegando que a proposta nova da empresa não traz melhorias. Agora, nas assembleias por locais de trabalho nos estados, como as que serão realizadas amanhã, em Salvador, será a vez dos trabalhadores conhecerem essas informações e decidirem se aprovam ou não o indicativo de greve nacional. Participe das assembleias, saiba mais sobre o andamento das negociações e contribua. Sem mobilização social não iremos conseguir recuperar os nossos direitos.
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