30/04/2025 – Trabalhadores e trabalhadoras do Ministério da Cultura entraram hoje em seu segundo dia da greve nacional do setor iniciado ontem, dia 29/04. O SINTSEF-BA (assim como a CONDSEF-FENADSEF e suas entidades filiadas) apoia e acompanha integralmente as decisões e deliberações da categoria pela paralisação das atividades. A desestruturação das políticas públicas e os problemas estruturais na Cultura devem ser enfrentados com negociação entre governo e servidores e não é de hoje que a categoria busca e cobra esse diálogo sempre solicitando: MGI, ponha a Cultura na mesa!
Após convocar e conduzir a assembleia que deliberou pela adesão à greve no estado, o SINTSEF-BA tem acompanhado de perto e dando suporte às atividades de mobilização dos(as) trabalhadores(as), como o protesto realizado hoje pela manhã na sede do IPHAN, em Salvador. O movimento paredista tem como principais bandeiras a reestruturação da carreira e a valorização dos profissionais da área e já afeta as atividades do MinC e seus órgãos vinculados, como IPHAN, IBRAM e FUNARTE.
A luta por valorização e criação da carreira da Cultura é histórica e continuará sendo encampada e defendida pela CONDSEF e todas as suas entidades filiadas. Diversas entidades também reforçam e fortalecem a luta que cobra do MGI a abertura de negociações para a criação de uma carreira para a Cultura. Uma reunião com o MGI está prevista para o início da tarde desta quarta-feira e o sindicato espera que traga desdobramentos positivos.
“As próximas semanas serão importantes para definir os rumos da greve”, prevê Elton Leonardo Oliveira, Coordenador de Políticas Públicas do SINTSEF-BA”. “Enquanto o movimento grevista ganha força em todo o país, os servidores continuam recebendo apoios importantes, que incluem parlamentares e grandes nomes da classe artística.”, esclarece. Antônio Capila Sobrinho, Coordenador de Políticas Sindicais, reitera que a CONDSEF, o SINTSEF-BA e os representantes dos trabalhadores seguem buscando apoios e comprometidos em buscar a retomada das negociações. “Até lá, é fundamental que a categoria se mantenha em greve e mobilizada”, recomendou.
