30/03/2021 – O SINTSEF-BA, a CONDSEF/FENADSEF, a CUT, além de outras centrais sindicais e movimentos sociais e populares reforçaram a campanha contra a aprovação da PEC 32 da reforma Administrativa nos últimos dias. Mesmo com as limitações de circulação e aglomeração impostas pelas autoridades e necessárias para evitar a contaminação por Covid-19, trabalhadores e entidades têm buscado outras formas de manifestar o seu repúdio contra mais esta tentativa de desmonte do Estado brasileiro.
As medidas, mais uma vez, têm como argumento principal o enfrentamento da crise econômica e financeira do país e também invocam a necessidade de uma suposta racionalização da força de trabalho do Executivo federal. O mesmo contexto lastreou duas outras reformas anteriores de triste memória: a dos governos Collor e Fernando Henrique Cardoso. Ambas foram extremamente nocivas: a primeira extinguiu órgãos, demitiu trabalhadores e deixou outros em disponibilidade. A segunda suprimiu direitos básicos do funcionalismo, como a isonomia entre os poderes, desvinculando os reajustes dos militares dos servidores civis.
Agora não será diferente. A Reforma Administrativa é o fim dos serviços públicos para a população. Servidores públicos não são parasitas nem privilegiados! Ao contrário: nosso papel é de salvar vidas, ajudar à população que mais precisa de assistência sem interferência política. A Reforma Administrativa quer acabar com isso.
É hora de resistir. Na última quarta-feira, 24, Dia Nacional de Luta do Funcionalismo, a Condsef/Fenadsef entregou carta contra a PEC 32 ao relator, o deputado Darci de Matos (PSD-SC), solicitando audiência com o parlamentar. A entidade destacou que é necessário que o Congresso dê prioridade ao combate à pandemia, em vez de ser subserviente a um ‘governo subordinado a banqueiros internacionais’.
Pressione os parlamentares. Defenda o serviço público. Políticas públicas salvam vidas e salvam a economia!
(Com informações da CONDSEF/FENADSEF)