08/09/2020 – Na luta contra as desigualdades sociais, a intolerância e o avanço do fascismo, diversas entidades se uniram ontem, 07/09, em mais uma edição do Grito dos Excluídos, por todo o país. Este ano, por conta da pandemia e dos riscos de aglomeração, a participação presencial da população nas ruas precisou ser limitada. O Grito dos Excluídos é tradicionalmente um dos eventos principais inseridos na agenda de mobilizações apoiadas pelo SINTSEF-BA, CONDSEF/FENADSEF, da CUT e outras centrais e entidades sindicais, movimentos sociais e populares.
Com manifestações realizadas em todas as capitais e em várias cidades do interior do país, o Grito chegou aos 26 anos em 2020. Os assuntos trazidos como tema do Grito são discutidos durante todo o ano para culminar em manifestações populares pelo Brasil no Dia da Independência. Como não poderia deixar de ser, a pandemia e a crise global dominaram as pautas. Em meio à crise econômica e sanitária causada pelo novo coronavírus, movimentos e organizações populares se uniram em atividades presenciais e online, em todo o país, para reafirmar a luta por direitos humanos e sociais. A mobilização nacional trouxe o lema “Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto e participação!” e levantou bandeiras de resistência.
O SINTSEF-BA, que costuma participar do evento e leva às ruas as demandas dos trabalhadores do serviço público, como a luta contra a privatização, o desmonte e o autoritarismo, optou este ano pelo acompanhamento online e assim evitar o perigo de expor sua base à contaminação pela Covid 19.
A proposta do Grito surgiu no Brasil, em 1994, a partir da iniciativa da Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e movimentos sociais e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, levando às ruas o tema da Campanha da Fraternidade daquele ano: “A Fraternidade e os Excluídos”.
(com informações do Brasil de Fato)