A disposição de enfrentar os obstáculos que estão por vir também mobilizou a CONDSEF/FENADSEF, que já apresentou o calendário de atividades do 1o trimestre (vide anexo). São diversas atividades de mobilização que vão preparar a categoria a participar, no dia 18 de março, do Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público, Estatais, Emprego e Salário, convocada por centrais sindicais, incluindo a CUT, e que vão unir trabalhadores de todo o País.
O SINTSEF-BA também está preparando um calendário de atividades com a sua base. Por ora, já está confirmada a tradicional participação nos protestos da Lavagem do Bonfim, junto a outras entidades. Fiquem atentos/as ao nosso site e redes sociais e não deixem de participar das mobilizações convocadas. A resistência depende de cada um de nós. Juntos somos fortes.
Um dos principais projetos de Bolsonaro para atacar os serviços públicos é o Plano Mais Brasil, composto por três propostas de emenda à constituição (PECs): a PEC Emergencial (PEC 186/2019), a PEC dos Fundos (PEC 187/2019) e a PEC do Pacto Federativo (PEC 188/2019), que já começaram a tramitar no Senado e estão em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). De forma geral, as propostas foram pensadas para realizar uma espécie de reequilíbrio fiscal à custa da redução da jornada e dos salários do funcionalismo em até 25%, da suspensão de concursos, da proibição de progressões funcionais (exceto para militares, juízes, membros do Ministério Público, diplomatas e policiais), da flexibilização de investimento mínimo em saúde e educação, entre outros ataques.
Além do Plano Mais Brasil, o governo federal também investe em uma agenda de privatização das empresas estatais, colocando Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobras, Serpro, Dataprev, Petrobras e várias outras empresas públicas nas mãos do capital privado.
De acordo com o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues esta é uma campanha que destaca a importância dos serviços públicos para o conjunto da sociedade. “A campanha que estamos fazendo não é uma campanha exclusiva dos servidores públicos, mas dos serviços públicos. É claro que sempre lutaremos por questões específicas, como salários, empregos. Entretanto, o que está acontecendo é a tentativa de desmonte dos serviços públicos, que a tinge a sociedade de forma geral. O filho do rodoviário, por exemplo, usa a escola pública; o médico, precisa da energia elétrica. E é essa relação entre sociedade e serviços públicos que temos que levar às ruas, de forma unitária”, explica.
Toque aqui para visualizar o calendário.
(Fontes: CUT e CONDSEF)