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Com participação do SINTSEF-BA, 5ª CNMA acontece até sexta-feira, 9

07/05/2025 – O SINTSEF-BA marca presença na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA), que teve sua abertura na noite desta terça-feira, 6, em Brasília (DF). Com o tema “Emergência Climática e o Desafio da Transformação Ecológica”, o evento, organizado pelo Governo Federal, acontece até sexta-feira (9), reunindo cerca de 1.500 delegados de todo o país — entre eles representantes eleitos de forma democrática em conferências municipais, regionais, estaduais, como o sindicato.

Na abertura, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que a 5ª CNMA simboliza a retomada da governança participativa, depois de onze anos da última edição. Defendeu que sua realização neste momentodemonstra que a mobilização da sociedade é fundamental para a formulação e a implementação das políticas públicas. “A emergência climática que vivemos, com eventos extremos cada vez mais frequentes e intensos, precisa ser enfrentada com coragem e determinação”, pontuou.

A ministra também celebrou a diversidade dos delegados presentes: 56% são mulheres, 64% pessoas negras e um terço indígenas ou pertencentes a povos e comunidades tradicionais.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou os avanços no combate ao desmatamento desde 2023 e reafirmou o compromisso do Brasil em reduzir entre 59% e 67% as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035, em comparação com os níveis de 2005.

A participação do SINTSEF-BA na 5ª CNMA reforça a importância do diálogo entre sociedade civil, governo e território. Para Antônio “Capila” Sobrinho, Coordenador de Políticas Sindicais do SINTSEF-BA e representante do sindicato no evento, é uma oportunidade excelente para discutir caminhos concretos para a justiça socioambiental e o cuidado com nosso maior bem comum: a natureza.

“A experiência mostra que medidas de promoção do desenvolvimento sustentável não são inimigas da geração de riquezas e benefícios nas regiões onde foram implantadas, ao contrário do que alguns setores mal-intencionados induzem a pensar. Elas preservaram um capital físico em recursos florestais, genéticos, culturais e humanos, o que certamente beneficiará as futuras gerações de brasileiros”, explicou o Coordenador.

(com informações do REPAM e MMA)

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