
27/01/2025 – Uma caminhada em Salvador marcará, nesta terça-feira, 28/01, a passagem do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, que acontece na mesma data. A concentração será ao lado da Igreja da Vitória, na capital baiana, a partir das 16h. Será um momento importante para conscientizar a população sobre a persistência desse grave problema social, que ainda afeta milhares de pessoas em todo o mundo.
O evento é promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Domésticos do estado (Sindoméstico-BA) e o Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado da Bahia (SAFITEBA, que também comemora na ocasião o Dia Nacional da categoria que representa) com apoios da FENATRAD, da CONTRACS/CUT e do Governo do Estado da Bahia. Em 2023, o Brasil registrou o maior número de denúncias de trabalho escravo e análogo à escravidão da sua história. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 3.190 trabalhadores em condições análogas à escravidão. Também em 2023, o Brasil registrou 3.422 denúncias nesse sentido. O número de denúncias vem aumentando a cada ano, desde que os casos deixaram de ser meras estatísticas e passaram a ser tratados com a gravidade merecida, ganhando repercussão midiática.
Entidades e centrais sindicais têm papel de destaque nesta luta, acolhendo as denúncias dos trabalhadores (as) e seus familiares, orientando e cobrando os órgãos competentes a tomarem as medidas cabíveis para reprimir o crime. Com isso, o Ministério Público e os governos passaram a intensificar ações de fiscalização, na investigação e no combate ao trabalho escravo, bem como na proteção das vítimas e na punição dos responsáveis.
Além disso, a celebração desse dia serve para reforçar a importância da adoção de medidas efetivas para erradicar essa prática criminosa, como a implementação de políticas públicas, a mobilização da sociedade civil e a cooperação internacional. O SINTSEF-BA aplaude a iniciativa e defende outras mobilizações que promovam a conscientização e a ação concreta no enfrentamento desse problema, visando garantir a dignidade e os direitos humanos fundamentais.