Superando inúmeras adversidades, o sindicato esteve presente no Congresso que teve como saldo político central a construção de uma chapa unitária (com diversas formas de atuação, visões e pensamentos, mas com um esforço conjunto de construção e consensos para a condução da gestão da CONDSEF/FENADSEF e do central que é a defesa dos direitos dos servidores). A delegação do SINTSEF-BA não foi a ideal, mas a possível para o momento político, e esteve sintonizada à natureza do próprio Congresso (também atípico e reduzido). Ainda assim, os resultados foram exitosos, na avaliação da CONDSEF/FENADSEF, pois pela primeira vez em 29 anos a maioria dos federais construiu uma chapa que consolida a unidade entre os servidores do Executivo.
A unidade só favorece a construção da resistência, o fortalecimento das lutas e a preparação da mobilização. Em breve, o SINTSEF-BA editará um jornal com as resoluções do Congresso e o calendário de Lutas, que começará a partir de fevereiro com o lançamento da Campanha Salarial dos servidores públicos federais. Já em janeiro, a nova direção da CONDSEF/FENADSEF intensificará a organização para divulgar a pauta da Campanha, que este ano terá como mote principal mais um grande desafio já anunciado para a categoria: a Reforma Administrativa e as consequências para os trabalhadores.
Outra das resoluções do Congresso que será encaminhada pela nova direção é a agenda dos encontros setoriais. Até o fim do primeiro semestre de 2020, a CONDSEF/FENADSEF convocará os setores para discutir demandas setoriais, pautas específicas e renovação das coordenações setoriais. Sem deixar de lado as grandes bandeiras do momento, como a defesa dos direitos da classe trabalhadora e da democracia.
Reconduzido ao cargo, o secretário-geral da Confederação, Sérgio Ronaldo da Silva, destacou a importância desse momento histórico. ” Não vamos descansar e estaremos nas ruas contra esse projeto de desmonte do Estado”. Para ele, “a construção dessa unidade será fundamental para enfrentarmos os desafios que não são poucos e estão sendo impostos a nós e ao serviço público brasileiro”.
(Com informações da CONDSEF/FENADSEF)