28/07/2022 – O SINTSEF-BA, a CUT, a CONDSEF/FENADSEF e entidades representativas dos servidores federais estão convocando suas bases e sindicatos filiados para uma Jornada de Lutas em Brasília entre os dias 1 a 5 de agosto. Um dos objetivos será construir a peça da Lei Orçamentária Anual para 2023, no sentido de pressionar os parlamentares para garantir que os interesses da categoria sejam contemplados.
O governo tentou por diversas vezes destruir os serviços públicos através da chamada PEC 32/20, da reforma Administrativa. Conseguimos ser vitoriosos até agora, mas o Congresso não está deixando de lado essa tentativa de triturar os serviços públicos e nossos direitos.
Ainda há tempo. O Governo tem até final de agosto para enviar a proposta ao Congresso Nacional. É aí que entramos para consolidar a presença do funcionalismo no orçamento da União. Servidores estão sem condições para pagar plano de saúde, auxílio alimentação mal dá para cumprir a metade do mês, salários congelados há quase seis anos.
Vamos demonstrar nossa força nessa luta. Vamos construir algo consistente para 2023 e continuar mobilizados para derrotar esse governo que quer acabar com nossos direitos e conquistas. É preciso dialogar com toda a população sobre a importância dos serviços e dos servidores públicos para o bem estar social de todos e todas e desmistificar que servidores só representam um custo, explicar que o serviço público só não é melhor porque não tem investimento.
“Só uma mobilização unitária e ampla será capaz de sensibilizar o Congresso, falando do descaso de Bolsonaro com o povo, porque ao sucatear os serviços públicos e atacar servidores públicos quem perde é a população que não terá mais acesso aos serviços públicos”, explica Pedro Moreira, Coordenador Geral do SINTSEF-BA.
Durante a pandemia vimos a importância do SUS [Sistema Único de saúde] e dos trabalhadores que estão na linha de frente no combate à Covid-19. Mas ao invés de fortalecer o papel do Estado e valorizar os profissionais, o governo Bolsonaro continua atacando políticas públicas e os direitos dos trabalhadores dos serviços básicos e essenciais, que estão arriscando suas vidas para salvar outras. Seguiremos na resistência porque não é possível se calar diante da destruição do bem estar social. A nossa luta é pelo povo e pelo desenvolvimento do Brasil.
Fontes: CONDSEF/FENADSEF e CUT