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Com fé e força para lutar, classe trabalhadora leva suas pautas à Lavagem do Bonfim

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“Sede do Sintsef-BA estará fechado nesta quinta-feira por conta da Lavagem do Bonfim. Os trabalhadores aproveitam o público de milhares de pessoas para, com alegria e descontração, dar visibilidade às suas principais reivindicações.”

A presidente da CUT Bahia, Leninha, reforça a chamada para os CUTistas baianos acompanharem o bloco da resistência, com a Central Única dos Trabalhadores, na festa do Bonfim. “Durante a lavagem caminharemos juntos e manteremos nossas bandeiras de lutas, tão necessárias nessa conjuntura política que só tentam desconstruir nossas conquistas. Reafirmaremos o lema de nenhum direito a menos para a classe trabalhadora”, afirma a líder sindicalista.

A Lavagem do Bonfim é o maior evento popular de Salvador antes do Carnaval. Tradição que remonta à inauguração da igreja de Nosso Senhor do Bonfim, na Cidade Baixa, em 1754, atrai todos os anos cerca de um milhão de pessoas, entre devotos, moradores e turistas.

A tradição foi iniciada pelos romeiros e escravos que, a mando dos senhores e integrantes da Irmandade do Senhor do Bonfim, limpavam e enfeitavam a igreja para a festa dedicada ao santo, no segundo domingo depois da Epifania (Dia de Reis).

Os rituais católicos duram dez dias e começam com o novenário. No encerramento, acontecem as missas solene e campal. Já a lavagem, que ocorre na quinta-feira anterior ao domingo da festa, sincretiza catolicismo e candomblé. Na religião africana, o santo representa Oxalá, o pai de todos os orixás.

(com informações da CUT-BA)