Em respeito às medidas de isolamento e segurança, necessárias para evitar o contágio, a manifestação terá a participação restrita a lideranças sindicais nos estados, sem aglomeração, respeitando o distanciamento social, usando máscaras e álcool em gel e mostrando cartazes que destacarão temas importantes para a categoria. Somados à pauta básica (“Em defesa da vida: Mais serviços públicos e Fora Bolsonaro e Mourão”), os cartazes abordarão, entre diversos assuntos, protestos contra o congelamento salarial e os vetos ao PLP 39, contra o autoritarismo (MP 966), além da defesa da realização concursos públicos, expansão do serviço público, fortalecimento e ampliação do SUS e equipamentos de segurança para quem precisa, entre outros.
Enquanto o governo insiste em penalizar servidores públicos, colocando “granadas em seus bolsos”, como assumiu Paulo Guedes, Ministro da Economia, não demonstra o mesmo rigor com bancos e grandes empresas, sonegadores de valores bilionários, que seguem sendo beneficiados com incentivos fiscais e outras benesses, mesmo que há anos sangrem os cofres públicos impunemente. Trabalhadores do serviço público não podem ser os únicos a arcar com as consequências da crise mundial. E não acredite nas mentiras de Paulo Guedes: os servidores públicos não são os inimigos do Brasil! O corte de seus direitos não resolverá o problema dos gastos públicos.
Quem assalta o Brasil é Bolsonaro e seus comparsas. A crise já mostrou que o serviço público é de importância fundamental para garantir proteção a quem mais precisa, aos pobres e vulneráveis, que já sofrem com o abandono do Estado. Por isso, estamos novamente na luta. Por um serviço público, gratuito, de qualidade e com servidores valorizados. Até a vitória!
