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Roda de Conversa na EBSERH integra programação do Março Mulher

  • Ebserh

21/03/2025 – O SINTSEF-BA promove, nesta segunda-feira, 24/03, das 13h às 16h, no Auditório do CPPHO, 1° andar do Hospital das Clínicas (HUPES), em Salvador, uma Roda de Conversa com os trabalhadores e trabalhadoras da EBSERH. A atividade integra a programação que celebra o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e terá como tema “Economia também é coisa de mulher: do trabalho de cuidados à escolha profissional, à disputa do orçamento e à negociação coletiva”. As palestras serão conduzidas por Ana Georgina Dias, Supervisora Técnica Regional no DIEESE-BA e Gilene Pinheiro, Secretária de Relações do Trabalho da CUT-BA e a moderação ficará a cargo de Erilza Galvão, Coordenadora Geral do SINTSEF-BA.

Graças à sua luta, as mulheres conseguiram provar capacidade de produção e de ocupação de novos espaços. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) de 2024, o nível de ocupação das mulheres no país é de 49,1%. Este dado evidencia uma presença feminina crescente no mercado de trabalho.

A despeito da conquista importante, essa presença no mercado de trabalho, não raro, é à custa de jornadas extenuantes e de muito sacrifício pessoal. O Módulo de Segurança Alimentar da PNAD-C 2023 mostra que as mulheres representam 51,7% das pessoas responsáveis pelo domicílio, indicando a importância delas na organização familiar e na gestão do lar.

Com as mulheres sobrecarregadas, não há como se desenvolver e participar mais dos espaços de poder. Nesse sentido, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Por isso, não causa espanto que o destaque feminino é evidente nos cargos de “Ciências e Intelectuais”, conforme aponta o PNAD, enquanto os homens ainda dominem os cargos de “Direção e Gerência” e “Membros das Forças Armadas”. As mulheres se destacam quando o assunto é “Pessoas ocupadas em ciência, tecnologia, engenharia e matemática”, contabilizando 7.608.642 profissionais em 2023, em comparação com os 5.365.989 homens na mesma área.

A Coordenadora Geral do SINTSEF-BA, Erilza Galvão, lembra que as mulheres conquistaram espaço no mercado de trabalho, mas ainda lutam por igualdade de direitos. Embora a igualdade salarial entre mulheres e homens esteja prevista desde 1943 na CLT, essa Lei não vem sendo cumprida pelos empregadores. “Queremos um futuro em que todas as mulheres possam exercer plenamente seus direitos e contribuir de forma significativa para o desenvolvimento econômico e social do país”, resumiu. (com informações da Agência Brasil)

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