18/02/2020 – Como já é tradição, na segunda-feira de carnaval, o SINTSEF-BA participará da tradicional “Mudança do Garcia”, que leva uma multidão de foliões para as ruas do bairro, em Salvador. Quem já participou ou ouviu falar da festa, sabe que o “bloco” reúne diversas agremiações, movimentos sociais e populares, sindicatos e centrais sindicais, que levam suas reivindicações em placas, faixas e cartazes para a avenida. A festa é marcada pela alegria e irreverência, com ampla participação popular.
O SINTSEF-BA estará de recesso para o carnaval a partir desta quarta-feira, 19, mas faz questão de estar presente na folia, por entender que, sendo a folia momesca a maior festa popular do planeta, é um espaço privilegiado para dar visibilidade às causas que defende. Este ano, a Campanha Salarial 2020 e os ataques do Ministro da Fazenda, Paulo Guedes, ao funcionalismo (a quem chamou de “parasitas”), serão alguns dos temas em destaque.
“A Mudança é um momento à parte até mesmo da própria organização do carnaval baiano. É a coroação das festas populares que marcam o verão da Bahia”, explica Pedro Moreira, Coordenador Geral do SINTSEF-BA. “O SINTSEF-BA busca participar de forma ativa e irreverente desses eventos, aproveitando o momento da festa para chamar a atenção para as nossas questões, que também são importantes para a sociedade”.
Para o Coordenador, é preciso cada vez mais politizar os espaços públicos, levar as bandeiras para as ruas. “Nossa luta é contra as privatizações e a intolerância, em defesa dos direitos e em prol da valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, por um serviço público, gratuito e de qualidade, por melhores condições de vida e de trabalho”, salientou.
No dia 02/03, o SINTSEF-BA estará de volta e em horário tradicional, nos dois turnos e já com novas mobilizações no horizonte, como a construção do 08 de Março, Dia Internacional da Mulher. Manifestações estão programadas em diversas partes do país. O SINTSEF-BA participa da organização do evento no estado, em conjunto com outras entidades vinculadas à CUT. O objetivo é reafirmar a importância da unidade de gênero, reforçar a luta contra o feminicídio e ampliar a resistência às políticas fascistas que o governo Bolsonaro está implementando no País, com retiradas de direitos trabalhistas e previdenciários.
(com informações da CUT)
