1º de maio: por um Brasil mais justo!

1º de maio é o Dia do (a) Trabalhador (a). É aquela data em que tradicionalmente os sindicatos, centrais sindicais, confederações e outras entidades saem às ruas para celebrar conquistas, defender a luta e exigir direitos. 

Sob o tema “Por um Brasil mais Justo”, o 1º de Maio 2024 será um dia de celebração e reflexão para levar a toda a população brasileira a luta do movimento sindical em defesa da classe trabalhadora. As pautas de luta são o emprego decente, a correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos, salário igual para trabalho igual e aposentadoria digna.

Os atos políticos nacional do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora em todo o país são organizados pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

A data é destacada por sua importância referencial na luta dos trabalhadores de todo o mundo. A própria instituição do Dia do Trabalhador, por exemplo, origina-se das lutas dos operários dos EUA, no século 19, contra as jornadas de trabalho escravizantes de 15 horas diárias. O fato de terem se organizado, reivindicado, entrado em greve e saído às ruas em protesto, mudou a história. Os patrões cederam à pressão e implantaram o sistema de 08 horas diárias, que perdura majoritariamente até os dias de hoje.

Mais do que nunca, essa referência precisa ser lembrada. Ainda mais quando estamos submetidos a um modelo de capitalismo neoliberal rentista de alcance mundial, uma economia em que o mercado e o poder político permitem que poucos privilegiados extraiam, em seu próprio benefício, grande parte da renda dos trabalhadores e da população, aprofundando sua condição de vulnerabilidade social.

Esse sistema predatório, ao lado da globalização da produção e das atividades econômico-financeiras, gera impactos também na saúde da população em todo o planeta, como observamos durante a pandemia. Problemas sociais graves como o desemprego, a extrema pobreza ou as guerras, contribuíram enormemente para o deslocamento, a mobilidade e as migrações pelo mundo. Evidentemente, isso traz consequências ambientais, desencadeia mudanças climáticas, culturais, geopolíticas negligenciadas pelo ordenamento político vigente.

Por isso o SINTSEF-BA, neste primeiro de maio, está novamente na luta. Nenhum direito a menos! Nossa bandeira continua se agitando pela valorização serviços públicos e de seus trabalhadores, em defesa da vida. As conquistas passadas não podem ser esquecidas ou, talvez ainda pior, naturalizadas, como se tivessem surgido espontaneamente ou fossem concessões de algum governo ou patrão. Não foram. Nossos direitos são frutos diretos de nossas lutas e por isso não nos calaremos:  queremos mais atenção às pessoas, com o povo acima do lucro.

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